terça-feira, 19 de maio de 2009

Jogadores dos Globetrotters fizeram visita a projeto social da CUFA


Os jogadores norte-americanos Anthony “Buckets” Blakes e Orlando “El Gato” Melendez, ambos do Harlem Globetrotters, visitaram o time de basquete de rua da Central Única das Favelas do Distrito Federal, D’Ruas, e os alunos do Núcleo de Esportes da Ong no dia 14 de maio de 2009.



Eles conheceram o projeto social desenvolvido pela CUFA DF com crianças e adolescentes. O encontro foi realizado no P Norte, em Ceilândia. .



Rafael Godoy, um dos sócios da Vision Produções, empresa responsável pelo evento, diz que os Globetrotters divertem o público de todas as idades. “A apresentação do Harlem Globetrotters junta humor e esporte no mesmo espetáculo. É um programa família que vai agradar ao público de todas as idades.”



O time norte-americano fará uma apresentação para o público brasiliense no dia 7 de junho, no ginásio Nilson Nelson.

CUFA e Harlem Globetrotters


A Central Única das Favelas e o Harlem Globetrotters firmam parceria, onde três atletas da Seleção de Basquete de Rua embarcaram no dia 18 de Maio, juntamente da equipe norte-americana para um tour pela Europa, passando pela França e a Espanha.



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Goiás na Liibra Nacional

Equipe Piratas do Centro - Oeste na Libbra 2008

Com a criação da Liga Internacional de Basquete de Rua, a LIIBRA, times de Goiás poderão se classificar para etapas fora do Brasil.

Com representação regional em todo o país, a CUFA (Central Única das Favelas) traz como uma das principais propostas para 2009 a organização da LIIBRA – Liga Internacional de Basquete de Rua, que já neste ano terá, além de no Brasil, etapas no Chile, Hungria e Alemanha.

É boa notícia para os basqueteiros goianos, que no Campeonato Nacional de Basquete de Rua do ano passado, também organizado pela CUFA, ficaram entre os 20 melhores do país. A equipe representante do Estado na competição nacional foi a Piratas do Centro-Oeste, campeã da etapa goiana em junho de 2008, no Ginásio Rio Vermelho.

"Foi uma verdadeira odisséia" – relembra Hermínio Soares da Rocha Júnior, o Dyskreto, sobre a viagem de delegação goiana até o Rio de Janeiro, e posteriormente até São Paulo, para a disputa das etapas nacionais. Coordenador Geral da CUFA-GO, Dyskreto acompanhou o Piratas do Centro-Oeste nas duas viagens. "No Rio havia 87 equipes. Conseguimos apenas as passagens com a Agel (Agência Goiana de Esporte e Lazer), mas, sem verba para hospedagem, acabamos dormindo debaixo do Viaduto Negrão de Lima, onde ocorreu todo o evento" – relata o coordenador.

Mesmo com as dificuldades, a equipe goiana se classificou para a etapa final em São Paulo, onde os 20 melhores times se enfrentaram. "Valorizaram o nosso time e para São Paulo conseguimos as passagens e a hospedagem." – afirma Dyskreto.

Exemplo a ser seguido


Michael Jeffrey Jordan nascido em 17 de Fevereiro de 1963 no suburbio de Nova Yorque, no bairro do Broklin. Considerado pela maioria dos especialistas como o melhor jogador de basquetebol de todos os tempos e por muitos como um dos mais importantes esportistas masculinos da história.

Este é um exemplo a ser seguido, ele começou sua carreira jogando basquete em casa como um tipo de basquete de rua muito comum nos estados unidos.

Mostra sobre o basquete de alto rendimento, mas mais do que isso mostra a determinação e superação de uma pessoa que teve de enfrentar desafios para chegar em algum lugar.

Sem duvida ai esta um exemplo a ser seguido. Mostra como a dedicação a qualquer esporte e a paixão pode superar obstaculos como pobreza e dificuldades extremas.

SONHO + TRABALHO DURO = REALIDADE.

Segue o link com as dez melhores jogadas deste gênio.
http://www.youtube.com/watch?v=JKlvfx9ODM8

segunda-feira, 6 de abril de 2009

CUFA CRIA LIGA INTERNACIONAL DE BASQUETE DE RUA


Os principais representantes da CUFA Central Única de Favelas estiveram reunidos nos dias (29/1 a 1/2) em Cuiabá para o planejamento estratégi anual da instituição, que atua em todo Brasil.

Dentre as principais propostas para 2009, está a organização da Liibra – Liga Internacional de Basquete de Rua, que já este ano teria, além do Brasil, etapas no Chile, Hungria e Alemanha. Pela programação da CUFA, seus escritórios regionais realizam, até julho, etapas regionais e estaduais da Liibra em todo país. O Basquete de Rua do Brasil – ou esporte-arte, como também é chamado – é uma variação entre o Streetball e o basquete formal. Pode ser jogado em praticamente qualquer lugar onde caiba um cesto (em quadras improvisadas, ginásios; sob viadutos; ao ar livre ou na própria rua etc.).


Embora existam regras, elas se curvam ante a majestade das manobras – a exibição da capacidade técnica do jogador –, principal objetivo do basquete de rua. Daí ser conhecido como esporte-arte.

A criação de uma liga internacional para o esporte pela CUFA é a consolidação de um conjunto de ações iniciadas em 2001, quando, durante o Hutúz Rap Festival, alguns jovens começaram a disputar um "racha de basquete" improvisado com uma lata de lixo. A brincadeira criou as bases para uma nova modalidade esportiva.

Desde então, a CUFA passou a apoiar torneios de basquete de rua, sempre associados a eventos de hip hop.


A idéia cresceu e levou a Central Única das Favelas a criar a LIBBRA - Liga Brasileira de Basquete de Rua, que se tornou referência única nesta modalidade cultural-esportiva em dimensão nacional.

Já em sua primeira edição, em 2005, a grande final da LIBBRA foi realizada em um dos palcos mais expressivos da cultura carioca, o Sambódromo do Rio de Janeiro.

No final do ano passado, a CUFA promoveu uma prévia do que seria a Liga Internacional: em 27 de dezembro, realizou o Desafio Internacional Reis da Rua, com equipes do Brasil e do Chile onde a Seleção Brasileira de Basquete de Rua levou a melhor.

(Fotos: Camila Fontana/ CUFA SP)

LIBBRA 2008

Os Campeões de 2008



Equipe masculina Madureira BDRB

A equipe Madureira BDRB, do Rio de Janeiro foi a grande campeã no Masculino. Já no Feminino, o título foi para a equipe Fucas, de Santa Catarina.

Todas as equipes presentes deram um show, com dribles, enterradas e arremessos de todos os cantos da quadra.

Mas o agito não foi dentro das quatro linhas. Em todo o redor do Viaduto do Chá aconteciam eventos como a competição de skate, o show de MCs, os grafiteiros colorindo e expressando suas idéias nas telas, a galera do break e o público que não perdeu nenhum detalhe dessa grande festa.


fucas.jpg

Equipe feminina Fucas, de Santa Catarina

A LIIBRA


Tudo começou num belo dia, ou melhor, noite de Hip Hop no Armazém 05, mais precisamente no Cais do Porto, Centro do Rio. Como vocês mesmo podem ver, a manifestação foi espontânea. Um monte de malucos se apropriou da cesta de lixo do evento em 2003 e armaram essa bagunça. Para a CUFA (Central Única das Favelas) não havia alternativa se não organizar e transformar essa brincadeira num dos maiores acontecimentos esportivos e alternativos que se tem noticia. Lógico que o Hip Hop é o fio condutor da LIIBRA (Liga Internacional de Basquete de Rua), afinal foi dentro de um evento de Hip Hop que tudo começou!

A partir de 2002, a rapper Nega Gizza - que coordena os eventos alternativos do Hutúz e é a Presidente da LIIBRA, resolveu incorporar a brincadeira ao evento, criando assim o primeiro Campeonato Carioca de Basquete de Rua, um evento que não parou mais de crescer. A CUFA não parou por aí e tornou obrigatória a prática do Basquete de Rua em todos os seus eventos. Fez com que a prática fosse desenvolvida em todas as bases sociais da instituição, em todos os estados e por fim, transformou a modalidade no quinto elemento do Hip Hop.

Em 2004 faltou espaço para a prática do esporte, tamanha popularidade que alcançou o torneio. E para fazer jus e atender a essa expectativa, a CUFA resolveu ampliar essa manifestação e criar a LIIBRA, deixando assim de ser a única disputa do gênero no Rio e passando a fazer parte do calendário nacional, bem como do calendário oficial dos Jogos Pan-Americanos, disputado no Rio de Janeiro em 2007.

Mas a CUFA queria mais, desejava fazer um campeonato literalmente na rua, nem que para isso tivesse que se criar um modelo alternativo e próprio. Um modelo que atendesse as necessidades que o espaço físico impunha.

Nos restava então reunir os maiores nomes e os praticantes do esporte para discutir de que maneira poderíamos adaptar o Hutúz Basquete de Rua para ser disputado nas ruas do Rio de Janeiro com a presença das equipes de outros estados. Chegamos a conclusão de um novo modelo, nunca antes experimentado no mundo. O 4x4 com duas cestas daria maior velocidade, dinâmica e por fim emoção ao espetáculo. Tiro e queda. Sucesso total!

Em 2005, a LIIBRA tornou-se um campeonato com duração de dois meses, com abrangência nacional, reconhecida pela Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro e a Confederação Brasileira de Basquete, com a participação de equipes de diferentes estados no torneio. Envolvemos mais de 1.500 atletas provenientes de diversas regiões do país. A competição acontece semanalmente em ruas de diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro. Além da energia e do calor eminente das ruas, nas etapas da LIIBRA o basquete sempre é embalado ao som de muito Hip Hop.

Como falamos, a CUFA batiza essa categoria - 4x4 - como o mais novo elemento do Hip Hop. Afinal, seja nas quadras improvisadas, nas ruas, nas periferias das grandes cidades ou nos passeios públicos, o rap é o som que embala as quadras. Por isso B.Boys, Grafiteiros, DJ´s e MC´s são presença garantida nessa festa.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Hino da Liibra

(eu vou) vestir meu uniforme
O jogador não dorme campeão da rua
(eu vou) invadir a sua quadra
Desafiar seu time a escolha é sua
(errou)
Se não tiver coragem é só assistir
O time de gigantes invadir

Vê se não enrola
Olha pra frente e passa a bola
Jogada de rua que não se aprende na escola
(fora)
Driblando na seqüela da favela
Mexo no placar com o auxílio da tabela
Dois pontos mais na casa do adversário
Muito barulho que põe fogo no cenário
Liga brasileira de basquete (de rua)
Hip hop com o esporte que diverte (e tumultua)
Comanda o jogo com atitude de negão
Voa alto faz a cesta com os pés fora do chão
Dando uma enterrada na cara do pivô
Que joga por dinheiro enquanto a gente joga por amor
Quem for jogador não espera sua vez
Arma a jogada e mete uma cesta de três
Se liga
Se não tiver na liga observa
Torcendo por alguém ou no banco de reserva

(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e mexe com a torcida
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e vai mudando o clima
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e mexe com a torcida
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e vai mudando o clima

Né não né não desse jeito não
Não dá pra desistir e não subir no garrafão
Bate a bola no chão
Deixa o rival do lado do avesso
Mostrando competência na hora do arremesso
E se der aro
Subo no rebote mas não paro
Basqueteiro que é ligeiro sente o jogo pelo faro
Hoje não é raro ver uma quadra de basquete
(não)
Com rap, grafite e a bola na mão do moleque

É a liga brasileira de basquete (de rua)
Hip hop com o esporte que diverte (e tumultua)
Jogada certa pra seguir da opção
Que muda o destino com uma bola na mão
Se sinta um campeão
Na hora da batalha
O time que chegar irá brigar pela medalha
Que ajuda a curar da dor interna
Bate a bola por debaixo da perna
Pensando sempre no ataque como se fosse um combate
No jogo de contato
Só quem for louco
Sobe sem respeito na tabela e leva toco
Se acha pouco
A partida continua
Guerreiros e guerreiras do basquete de rua
Levanta a mão pro alto
Bate a bola no asfalto
Na seqüência toma a quadra de assalto
Ganha no rebote quem tiver o melhor salto
A gente faz barulho quando o time é lá de fora
Nas ruas do brasil o streetball que sempre rola
A jogada é limpa quem tá sujo se embola
Não enrola
Passa a bola

Liibra
Só chegar na liibra
Se liga

E aí dj, cabou?
Não...
Já é já é irmão
Bateu papo
Nós tá junto e misturado rapá

(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e mexe com a torcida
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e vai mudando o clima
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e mexe com a torcida
(chegou)
O bonde do basquete
Que mistura com o rap e vai mudando o clima
(chegou)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A Liibra

Tudo começou num belo dia, ou melhor, numa bela noite de Hip Hop no Armazém 05, mais precisamente no Cais do Porto, Centro do Rio de Janeiro. Durante um evento de Hip Hop realizado em 2001, um monte de malucos se apropriaram da cesta de lixo, de uma bola de basquete e armaram essa bagunça.

A manifestação além de espontânea gerou tamanha repercussão, que para a CUFA – Central Única das Favelas não havia alternativa senão organizar e transformar uma brincadeira momentânea num dos maiores acontecimentos esportivos e alternativos da América Latina. Logicamente não poderíamos esquecer do Hip Hop que é o fio condutor de todos os jogos, afinal foi assim que tudo começou.

A partir 2002, a cantora Nega Gizza, coordenadora do Hútuz e presidente da LIIBRA, resolveu incorporar a “brincadeira” ao evento, criando assim o 1º Campeonato de Basquete de rua, evento este que não parou mais de crescer.

E com toda repercussão do basquete embalado pelo Hip Hop nos eventos realizados pela CUFA, bem como as habilidades, danças e acrobacias mobilizaram nossos produtores a agregar em todos os eventos o Basquete de Rua. Além disso, fez com que esta modalidade fosse desenvolvida em todas as bases sociais da instituição no Brasil e nos países onde a CUFA está. E por fim, transformou a modalidade no quinto elemento do Hip Hop.

Em 2004 faltou espaço para a prática do esporte em quadra e nos eventos, tamanha popularidade que alcançou o torneio. E para atender a essa expectativa a CUFA resolveu ampliar essa manifestação e criou a Liga Brasileira de Basquete de Rua – LIBBRA, mais tarde definida como LIIBRA, Liga Internacional de Basquete de Rua. Diante de toda essa repercussão e abrangência deixou de ser a única disputa do gênero no Rio de Janeiro e passou a fazer parte do calendário nacional da CUFA, bem como do calendário oficial dos Jogos Pan-Americanos, disputado no Rio de Janeiro em 2007.

Mas a CUFA queria mais. Desejava fazer um campeonato literalmente na rua, nem que para isso tivesse que se criar um modelo alternativo e próprio, modelo esse que atenderia as necessidades impostas pelo espaço físico. Nos restava então reunir os maiores nomes e os praticantes do esporte para discutir de que maneira poderíamos adaptar o Hutúz Basquete de Rua para ser disputado nas ruas do Rio de Janeiro com a presença das equipes de outros estados. Chegamos a conclusão de um novo modelo, nunca antes experimentado no mundo: o 4x4. Com duas cestas daria maior velocidade, dinâmica e por fim, emoção ao espetáculo. Tiro e queda, sucesso total!

Em 2005, a LIIBRA tornou-se reconhecida pela Federação de Basquete do Estado do Rio de Janeiro e a Confederação Brasileira de Basquete, um campeonato com duração de dois meses, com abrangência nacional, envolvendo mais de 1.500 atletas provenientes de diversas regiões do país, bem como a participação de equipes de diferentes estados no torneio nacional. Além da energia e do calor eminente das ruas, nas etapas da LIIBRA o basquete sempre é embalado ao som de muito Hip Hop.

Como falamos, a CUFA batiza essa categoria - 4x4 - como o mais novo elemento do Hip Hop. Afinal, seja nas quadras improvisadas, nas ruas, nas periferias das grandes cidades ou nos passeios públicos, o rap é o som que embala as quadras. Por isso B.Boys, Grafiteiros, DJ´s e MC´s são presença garantida nessa festa.